Onde estava a cabeça de Harry Styles quando produziu “Fine Line”?

O ex de Taylor Swift anda sendo alvo de especulações depois da cantora norte-americana lançar a regravação do seu quinto álbum de estúdio, o “1989 (Taylor´s Version)”, que conta com faixas que, anteriormente, ficaram de fora da versão original. Nelas, Taylor revela um lado que a mídia desconhecia sobre o relacionamento que os dois tiveram na juventude; curiosamente, já se passaram quase onze anos. A menção ao seu nome se dá ao fato de que Styles demonstrou, em seu álbum “Fine Line”, uma versatilidade semelhante à dela, provando que é um artista completo — por mais que a mídia concorde que os dois sejam péssimos atores, mas excelentes cantores e compositores.

Com a mistura de músicas pop (e, diga-se de passagem, a famosa e enjoativa “Watermelon Sugar”) e uma breve visita ao folk e soul (perfeito para a trilha sonora do reboot de “Crepúsculo”), é inegável a qualidade de toda a sua produção. Contudo, essa versatilidade um tanto aleatória faz com que os internautas questionem: “Onde estava a cabeça de Harry Styles quando produziu ‘Fine Line’?”. Podendo ser substituída por quem ou “por qual dimensão estava”, é uma dúvida intrigante.

O sucesso “Falling”, por exemplo, abordou a traição da parte de Styles com sua ex-namorada, a atriz e modelo Camille Rowe, com quem se relacionou entre 2017 e 2018 — o que nos leva novamente para Taylor que, em sua canção From The Vault (Do cofre) “It Is Over Now?” do “1898 (Taylor´s Version)”, canta “Trezentos encontros às cegas depois (oh) / Se ela tiver olhos azuis, vou supor que você provavelmente vai namorá-la (ah, não) / Você sonha com a minha boca antes dela te chamar de traidor e mentiroso (oh) / Você procura algo a mais na cama de toda modelo, meu bem”. O artista também teve a honra de quebrar o recorde de maior estreia de vendas de um artista masculino britânico nos EUA e inspirou a cantora e compositora Stevie Nicks (75), batizada como “Rainha Reinante do Rock and Roll” em 1891 pela revista Rolling Stones, a escrever novas músicas. Para acrescentar em seu ego artístico, foi indicado para Artista Solo Masculino Britânico e Álbum Britânico do Ano.

Acredita-se, portanto, que a cabeça de Harry Styles estava em conflito com seus próprios sentimentos e caráter — e, talvez, fumando alguma coisa para o deixar corajoso o suficiente para enfrentar seus demônios pessoais. 



Photoshoot para o álbum (Foto: Reprodução/Tim Waters)

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