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Mostrando postagens de setembro, 2023

Taylor Swift quebra recordes com "Folklore"

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  A cantora norte-americana Taylor Swift lançou em 2020 seu oitavo álbum de estúdio: “ Folklore ” . O disco marca o retorno da cantora ao estilo musical entre o pop e o country. Assim, diferente de seus projetos anteriores, Swift aposta no estilo de baladas suaves com pegada indie folk e referência ao rock alternativo. O projeto quebrou recordes e garantiu prêmios para a coleção de Taylor.   O álbum foi desenvolvido na pandemia de COVID-19, e Taylor Swift define o trabalho como “uma coleção de histórias que fluíram como um fluxo de sua imaginação”.  No primeiro dia, o disco entrou para o Guinness World Records como álbum feminino com maior número de reproduções no Spotify , atingindo o primeiro lugar das paradas de países como Estados Unidos, Canadá, Irlanda, Austrália, Reino Unido e Suíça.      Ao todo, o álbum conta com 16 faixas, e seu primeiro single “c ardigan “ ocupou o topo da Billboard Hot 100, depois do sucesso da primeira semana.         Ainda na primeira semana de lan

O visual nas entrelinhas

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Que Taylor Swift é uma excelente contadora de histórias, os fãs e a mídia já sabem. Mas que sua habilidade para criar narrativas se mostrou ainda maior em “folklore”, é inegável. O título do álbum já traz um spoiler dos gêneros musicais que os ouvintes podem esperar e a estética visual escolhida pela cantora, presente tanto nas letras de suas canções quanto nos vídeos de seu canal no YouTube.  Ainda que o único videoclipe seja o de “cardigan”, o primeiro dos três singles lançados, ele abraça a proposta de Swift abordando diversos elementos, tais como a premissa mágica e encantada das melodias e estilos escolhidos pela artista. A presença do folk ── música folclórica ── deságua acompanhado de seus subgêneros e os elementos gráficos perceptíveis em “cardigan”, cuja atmosfera traz Taylor explorando “dimensões” com grande toque de magia. A referência ao conto famoso “Peter Pan”, em que ela canta “Eu sabia que você / Tentou mudar o final / Peter perdendo Wendy” e logo depois “Quando você é

Melancólico e fantasioso, Folklore explora outras facetas de Taylor Swift

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  Como um álbum não planejado tornou-se uma virada de chave na carreira da artista   Sem nenhuma estratégia aparente ou single lançado para criar expectativa, Folklore veio como uma avalanche em 24 de julho de 2020. O 8° álbum de estúdio de Taylor Swift foi considerado o mais diferente de sua carreira até então, uma vez que a cantora abandonou a estética colorida e divertida de seu último álbum Lover para uma pegada mais indie e alternativa, quase sombria. Além disso, agora não só inspirada em suas vivências pessoais, Swift passava a ser narradora de histórias alheias. O maior exemplo disso está nas faixas “cardigan”, “august” e “betty”, que relatam a história do triângulo amoroso fictício entre Betty, James e Augustine, respectivamente. “cardigan” é a primeira música da trilogia e mostra a perspectiva de Betty sobre seu relacionamento com James. A música traz o sofrimento de uma jovem que foi enganada e magoada pelo seu primeiro amor.  Já “august” é a perspectiva de Augustine,

A história por trás do álbum “Abraçar e Agradecer” de Maria Bethânia

Em 2016, Maria Bethânia lançou seu 57°disco , intitulado “Abraçar e Agradecer”. O álbum é um registro de sua turnê, de mesmo nome, realizada para comemorar os 50 anos de carreira da artista. O repertório conta com 41 músicas, algumas autorais; outras compostas por outros artistas como Gonzaguinha, Caetano Voloso, Gil e Chico Cesar, mas que ficaram eternizadas na voz da baiana. Além disso, foram apresentadas músicas inéditas como “Viver na Fazenda” e “Eu te desejo amor” compostas respectivamente por Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro e Nelson Motta. Um dos elementos mais interessantes do álbum é a mesclagem das canções com textos literários, algo que Bethânia sempre soube construir muito bem. Vozes de personalidades como Clarice Lispector, Wally Salomão e Fernando Pessoa  preenchem o intervalo entre uma música e outra durante todo o álbum. O DVD de “Abraçar e Agradecer” tem uma construção para além do que acontece nos palcos. O mini doc que antecede o show mostra toda a preparação d

Análise da vida de Maria Bethânia no momento do álbum “Abraçar e Agradecer”

  Maria Bethânia Viana Teles Veloso, nascida em Santo Amaro, no ano de 1946 é uma cantora, compositora e poetisa brasileira conhecida como "Abelha Rainha da MPB". Em 2016, a cantora completou 50 anos de carreira e 70 anos de vida, dando início a turnê “Abraçar e Agradecer". A turnê foi alvo de críticas positivas e passou por diversas cidades brasileiras. Durante os seus 50 anos de profissão Bethânia recebeu algumas homenagens, entre elas ter sido a grande homenageada da 26ª edição do Prêmio da Música Brasileira, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.   Neste mesmo momento, no Paço Imperial do Rio de Janeiro, a cantora foi tema da exposição “Maria de Todos Nós”, com curadoria de Bia Lessa. No ano seguinte, o desfile de carnaval da Mangueira teve a vida da artista como enredo, sob o título “A Menina dos Olhos de Oyá”, rendendo para a escola de samba carioca o título de campeã.   Também neste período, fica evidente sua relação com a literatura e a poesia. Ela esteve

Conceito Visual de "Abraçar e Agradecer", de Maria Bethânia

     “Abraçar e Agradecer” é uma obra que sobretudo tem o importannte papel de mostrar Maria Bethânia, com todo o seu talento, entrega e magnetude que a tornaram a “Abelha Rainha da MPB” como é carinhosamente conhecida depois de seus mais de 50 anos de dedicação e importantes feitos pela Música Popular Brasileira.      No espetáculo dirigido por Bia Lessa, o palco-espelho reflete Bethânia como uma borboleta que acabara de sair do seu casulo, entoando canções marcantes de sua carreira. Uma obra que retrata talento, sensibilidade, brasilidade e bom gosto.      Assistindo a obra é possível perceber que ele transmite o que pensa e faz Maria Bethânia, do amor, da relção espeiritual e do respeitos as origens, uma construção dramatúgica que nos envolve com delicadeza e poesia.      “Abraçar e Agradecer" é uma obra singular que nos aproxima da Bethânia sentir com o corpo, mente e alma a grandeza dessa grande artista que empresta a sua voz para construir o que há de mais bonito na arte, o

Opinião sobre "Abraçar e Agradecer", de Maria Bethânia

  “Abraçar e Agradecer” mostra as diversas faces de Bethânia.   “Abraçar e Agradecer” é o álbum que celebra os 50 anos de carreira de Maria Bethânia. O disco conta com 39 músicas, sendo as principais canções interpretadas por Bethânia durante sua carreira.   Por se tratar de uma obra de uma também poetisa, “Abraçar e Agradecer” mescla canções e textos literários que são recitados entre uma música e outra, com escritas de Clarice Lispector, Fernando Pessoa e Wally Salomão. Tal forma de expressão deixa a experiência de quem está ouvindo muito mais profunda, delicada e sensível. Tudo muito bem pensado por ela.   O álbum conta com uma riqueza de ritmos dos arredores do Brasil, desde as rodas de samba até as sanfonas do nordeste. Além disso, possuem canções que focam na diversidade e valorização de regiões e culturas, como em "Povos do Brasil".   O romantismo demasiado, sincero e puro é um dos principais assuntos como em “Eterno Em Mim”, “Nossos Momentos”, "Go

Público reage a "Abraçar e Agradecer" de Maria Bethânia

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Fãs " abraçaram" a  nova turnê         O disco "Abraçar e Agradecer", de Maria Bethânia, foi lançado em 2016 em comemoração aos 50 anos de carreira da cantora. A baiana viajou o Brasil inteiro com a turnê do álbum. Com todos os shows com ingressos esgotados, o DVD trouxe o público para perto de Bethânia e os fãs abraçaram esse projeto.       Com sua voz poderosa e dramática e ao mesmo tempo doce e encantadora,  Maria Bethânia encantou os fãs nos shows da turnê de "Abraçar e Agradecer". Com a arte de não apenas cantar, mas interpretar a música e transformar seus shows em um espetáculo, a artista atua como cantora-atriz. Seu jeito único evidencia o perfeccionismo e respeito ao público que, por sua vez, corresponde à altura.   

Impactos de "SOUR" causados ao público

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     Azedo, amargo, ácido. “SOUR”, que fala sobre amadurecimento, não foge das consequências e reações que ocasionou. Apesar de aclamado pela crítica e extremamente envolvente para o público jovem-adolescente, o álbum se tornou polêmico pelas teóricas indiretas lançadas por sua autora. Indiretas, estas, que supostamente seriam para os artistas Joshua Bassett, com quem Rodrigo contracenou em “High School Musical: The Musical, The Series”, e a atriz e também cantora Sabrina Carpenter, ambos ex-acts do Disney Channel. A polêmica começa no primeiro single intitulado “drivers license”, a qual os fãs da cantora especularam que fosse para Joshua, traz o desabafo de uma adolescente de dezessete anos que passou por uma decepção amorosa e agora está diante da desilusão. Rodrigo menciona, em certa parte da canção, “E você provavelmente está com aquela garota loira / A que sempre me fez duvidar / Ela é muito mais velha do que eu / Ela é tudo o que me deixa insegura”, a qual viria a ser uma mençã

Opinião sobre "SOUR", Olivia Rodrigo

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  SOUR: Álbum de Olivia Rodrigo explora experiências pessoais em detalhes        “SOUR” rendeu a Olivia Rodrigo o título de grande revelação do pop americano.  C ontando com 36 milhões de streams apenas no dia de estreia, o álbum ainda é alvo de críticas positivas.      O conteúdo musical da obra certamente favorece esse resultado. A cantora escreve sobre sentimentos comuns da adolescência e juventude, como solidão, baixa autoestima e relacionamentos, o que a aproximou desse público.      Olivia não esconde suas referências, desde o início da divulgação do álbum ela aclamou Lorde, Taylor Swift e Alanis Morissette. Assim sendo, fica fácil encontrar similaridades entre as artistas. Além disso, tendo sido produzido quase integralmente apenas por ela e o produtor Dan Nigro, a obra transita entre pop rock dos anos 2000 e baladas acústicas.      Um ponto a ser exaltado é a sinceridade amarga imposta nas letras, trazendo um ar passivo agressivo. Em várias das faixas essa agressividade f

Conceito visual de "SOUR"

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        Olivia Rodrigo foi para o topo de todas as paradas com lançamento do seu primeiro álbum “SOUR”. Apesar de seu sucesso se dar muito por seu talento e suas músicas, uma identidade visual forte e marketing pesado contribuíram para que ela se tornasse um fenômeno.      Não há dúvidas que tudo no álbum “SOUR” foi pensado para ser o grande sucesso que se tornou desde o seu lançamento, e no que se refere à identidade visual da obra não foi diferente. A equipe de Olivia Rodrigo sabia o efeito queria causar com a criação de um conceito visual que, assim como as músicas do álbum, estivessem conectados e contassem uma história rica em detalhes.      A obra é um exemplo de Storytelling, com todo um trabalho estratégico que nos permite reconhecer com facilidade e em qualquer ambiente que aquela imagem, clipe ou até mesmo campanha de marketing está relacionado ao álbum. A escolha da cor, símbolos, roupas, maquiagem e imagens trazem familiaridade e identificação com o conteúdo da obra.

A vida de Olivia Rodrigo durante "SOUR"

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     Olivia Isabel Rodrigo nasceu na California, Estados Unidos e desde cedo já mostrou o seu talento para o universo artístico. Sua carreira, no entanto, começou como atriz. A jovem integrava o elenco da série do Disney + “High School Musical: The Musical: The Series”, na qual interpretava a personagem Nini. Na série, já mostrava seu talento tanto para a atuação quanto para a música. Rodrigo contribuiu para a trilha sonora da série na composição de suas músicas: “All I Want”, um solo de sua personagem e “Just for a Moment” co-escrita com o seu parceiro de elenco, Joshua Bassett. Olivia saiu oficialmente da série na terceira temporada, lançada no ano passado.      Foi a balada pop “All I Want” que fez com que Olivia conseguisse contrato com a gravadora Interscope (Geffen) Records. Na época, a música chegou a fazer um burburinho se tornando “trend” na rede social TikTok e chegou a ganhar um certificado de ouro pela Recording Industry Association of America  (que reúne gravadoras-ameri

História e Contexto de "SOUR"

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     A cantora e atriz estadunidense Olivia Rodrigo, de 20 anos, lançou seu primeiro álbum "SOUR", em maio de 2021. O disco, que foi desenvolvido durante a pandemia de COVID -19, tem 11 faixas e conta com os hits: "good for you", "brutal", "deja vu", "drivers license" e mais.(todos escritos com letras minúsculas propositalmente).  Com a estética voltada para a geração Z, Olivia aborda em seu álbum temas presentes na sociedade e que impactam a vida, principalmente, dos jovens; tais como: inseguranças, baixa autoestima, términos de relacionamento na juventude, transtornos de ansiedade e trabalhos cansativos. A artista, inclusive, traz em seu projeto suas próprias experiências juvenis.      A ideia do disco veio depois que a cantora escreveu "drivers license", um dos seus grandes sucessos, que fala sobre término na adolescência e seu processo que passa pela dor, ciúmes e raiva, questões abordadas em "SOUR". O álbum foi