Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2023

Impactos álbum “Love Yourself – Answer"

Imagem
     O último disco da trilogia “Love Yourself” teve diversas preparações para o seu lançamento, notas, trailers, imagem promocional e anúncio de parceria horas antes do lançamento oficial. Tudo isso fez com que o projeto fosse aguardado ansiosamente e já fosse um sucesso antes mesmo de ser lançado.      Com a venda de mais de 1,51 milhões de cópias ainda na pré-laçamento, o álbum ultrapassou seu antecessor “Love Yourself Tear” como álbum mais pre-encomendado na Coreia do Sul. Subsequentemente, estreou em 1º lugar no Gaon Album Chart , vendendo 1.933.450 exemplares durante os últimos oito dias do mês de agosto.      A obra obteve outras importantes conquistas como certificação "Double Million Seller" da Korea Music Content Association pela venda de mais de 2 milhões de copias e a estreia em primeiro lugar na Billboard 200.      A recepção da crítica também foi bastante positiva. Nemo Kim, do South China Mornig Post deu ao álbum quatro estrelas de cinco e disse: "R

"Love Yourself" apresenta conteúdo majoritariamente para adolescentes

Imagem
     “Love Yourself: ‘Answer”, do BTS, não seria um álbum que eu gostaria de ouvir sempre. Os instrumentais eletrônicos que aparecem na maior parte do tempo não me agradaram. No entanto, em algumas faixas o rap traz dinamismo e os resquícios de R&B proporcionam uma atmosfera mais interessante e artística que se afasta do pop comercial. A harmonia das vozes é a melhor parte desse álbum por conta dos diferentes timbres.      As mensagens por trás das composições me fizeram chegar à conclusão que é um ótimo álbum para se ouvir durante a adolescência, pois tem temáticas bem interessantes sobre amor próprio, anseios, romance e diversas reflexões. Inclusive, esse é um impacto positivo que o grupo conseguiu aplicar durante o lançamento do álbum. Nota: 6/10 Faixas do último álbum da trilogia (Foto: Reprodução/Pinterest)

Com “Love Yourself: Answer”, BTS traz mensagem de amor próprio

Imagem
       Um dos grupos de Kpop mais famosos do mundo, BTS lançou em 2018: “Love Yourself: Answer”. O projeto faz parte de uma trilogia, que começou com “Love Yourself: Her” (2017), oito meses depois veio o segundo álbum com “Love Yourself: Tear e o terceiro, “Answer”     A trilogia conta uma história de amor e, para concluir, “Answer” veio para trazer a mensagem: de nos amar primeiro para depois amar as outras pessoas. Um dos álbuns mais sentimentais do BTS, o disco parece uma carta de amor próprio e ao longo de suas canções o grupo mostra que é mais difícil amar a si mesmo do que amar outra pessoa.    Portanto, “Love Yourself: Answer” conclui todo o projeto com uma solução: amar a si mesmo. Com atitudes poderosas de afirmação nas suas músicas, o grupo traz à tona que o amor próprio é o primeiro passo fundamental e a resposta para aquilo que enfrentamos. Capa do álbum "Love Yourself" (Foto: Reprodução/Wikipedia)

Por trás do fenômeno mundial: um pouco da história do BTS

Imagem
       O BTS, ou melhor, Bangtan Boys, são um grupo masculino no gênero pop sul-coreano. Ao todo, são 7 membros: Kim Seok-Jin (Jin); Min Yoon-gi (Suga); Jung Huseok (J-Hope); Kim Nam-joon (RM ou Rap Monster); Park Ji-min (Jimin); Kim Tae-Hyung (V) e Jeon Jung-kook (Jungkook).      Seguindo uma tradução bem literária, Bangtan Sonyeondan significa “escoteiros à prova de balas”. Em entrevista, J-Hope explicou um pouco mais do conceito do nome do grupo. “Ser resistente a balas, então significa bloquear estereótipos, críticas e expectativas que visam adolescentes como balas, para preservar os valores e o ideal dos adolescentes de hoje" diz o cantor.      O BTS teve sua formação iniciada em 2010, pela empresa de entretenimento Big Hit Music. No entanto, só teve seu debut em 2013 com o álbum 2 Cool 4 Skool. Vale lembrar que a indústria de entretenimento da Coréia possui um sistema rigoroso processo de seleção de seus artistas. Basicamente, as agências começam a procurar jovens talent

Bangtan Boys ou Beyond The Scene, BTS transmite alegria e esperança em “Love Yourself: ‘Answer’”

Imagem
     Psicologia das cores, um marketing bem feito e vozes angelicais formam a composição mais do que perfeita do terceiro álbum do grupo sul-coreano BTS. Apesar de suas músicas falarem, em sua maioria sobre amor, “Love Yourself” trabalha em cima do amor próprio. Canções como “Magic Shop”, que parecem saídas de uma trilha sonora de filme da Disney, são um acalento para os corações aflitos, em que os sete membros cantam que, nos dias difíceis, eles serão como uma loja mágica para os fãs.       O álbum aborda um visual leve, aconchegante, digno do verão e da primavera (principalmente quando se considera as cerejeiras que decoram a Coréia do Sul ao florescerem) e carregam tons claros e pastéis, que auxiliam no conforto de quem adquire os produtos físicos e até mesmo digitais. Dado o alto índice de suicídio e depressão nos países asiáticos, considera-se que a escolha do grupo e de sua equipe publicitária tenha sido certeira: devido ao grande poder e influência social, não há quem resista as

Com a estreia de “Lança Perfume”, Rita Lee bate o próprio recorde

Imagem
      Com referência de sua exploração no pop, Rita Lee lançou em maio de 1980 seu oitavo álbum de estúdio: “Lança Perfume”. O disco também leva o nome da música de maior sucesso do álbum e uma das maiores de sua carreira. Outra faixa de grande alcance foi “Baila comigo”, uma das mais tocadas nas rádios no ano de lançamento.   Em apenas 1 mês de estreia, foram vendidas 130 mil cópias do álbum. No total, foram mais de 800 mil. Assim, Rita Lee bateu seu próprio recorde, tendo todas as músicas bem executadas nas rádios. “Lança Perfume” apresentou a cantora e compositora ao mercado estrangeiro, com faixas lançadas na Europa e América do Norte.     O projeto foi um divisor de águas na carreira da artista, que expandiu seu universo sonoro e seguiu um caminho mais ligado ao Pop. O disco é considerado um dos clássicos do pop nacional. Apesar disso, a rainha do rock, como ficou conhecida, nunca perdeu a sua essência “rockeira”, tanto em atitude quanto em sonoridade.                  

A jornada estética de "Lança Perfume", obra de Rita Lee

Imagem
     “Rita Lee”, também conhecido como "Lança Perfume" é um álbum lançado pela cantora brasileira Rita Lee em 1980. Este é um dos discos mais aclamados da artista, trazendo alguns de seus maiores sucessos. Além de ser conhecido por suas músicas, a obra também carrega um visual muito característico, que refletiu as tendências da época.      A faixa que dá nome ao disco é uma das músicas mais icônicas do pop brasileiro. A canção é cativante e dançante, e o videoclipe acompanha essa estética com um visual extravagante que captura elementos do final dos anos 1970 e início dos anos 1980.      Um outro elemento marcante da estética da obra é o macacão branco drapeado usado pela artista na capa do álbum. A peça foi assinada pela estilista norte-americana Norma Kamali e se tornou tão aclamada que despertou até o interesse de Elis Regina em adquirir um.      Esse projeto musical representa a transição da artista para um estilo mais pop e acessível, o que refletiu nos aspectos vi

Rita Lee constrói narrativas pop, envolventes e explícitas durante a Ditadura Militar

Imagem
       Desde o início da carreira, Rita Lee deixou claro que não tinha medo da censura ou do que pensariam sobre seu modo de expressão: a arte em forma de música. Lançado na década de 1980, em que os brasileiros estavam inseridos no cenário da Ditadura Militar, “Lança Perfume” trouxe baladas pop com muitas letras de amor, gritos em manifestos de expressão artística e um clímax sensual para os amantes apaixonados. Rita, que sempre cantou o que realmente queria, não poupou falas sinceras durante as letras envolventes — tal como “Beija minha boca / Até me matar”, em “Doce Vampiro” (de seu álbum anterior), na qual o eu lírico está conformado com o temperamento e a relação de seu parceiro, deixando a interpretação de que era “sugado” emocionalmente assim como as lendas apontam que essas criaturas noturnas fazem com o sangue humano e/ou animal.      Animalesca e voraz, Lee Jones surpreendeu todos com uma certa mudança de estilo do rock para o pop, apesar de ter obtido um grande sucesso com o

Como "Lança Perfume" consagrou Rita Lee como uma verdadeira lenda da música

Imagem
       O legado de Rita Lee no cenário artístico brasileiro é algo inegável. Seja com suas letras ousadas e inovadoras, sua atitude nos palcos ou a forma com que usava sua voz para levantar pautas como feminismo e liberdade de opinião. Dessa maneira, “Lança Perfume” é considerado um dos trabalhos responsáveis pela divulgação estrondosa da artista, principalmente após a sua saída do grupo “Os Mutantes”.      Considerada pelos críticos como uma obra prima do pop rock brasileiro, o disco na verdade tem como título apenas “Rita Lee”. No entanto, seu single chefe “Lança Perfume” fez tanto sucesso que acabou virando o seu nome popular.  O disco  conseguiu ter todas as suas faixas executadas em emissoras de rádios da época.      “Lança Perfume” conseguiu fazer com que a artista decolasse também em territórios estrangeiros. Músicas foram distribuídas pela Europa e América do Norte e ainda consagrou o single principal no topo das paradas da França por dois meses.      Em maio deste ano, R

Opinião sobre o álbum Rita Lee – Lança Perfume (1980)

Imagem
     O álbum Lança Perfume marcou o auge da carreira da artista trazendo grandes sucessos como “Lança Perfume”, “Bem-Me-Quer”, “Baila Comigo”, “Caso Sério”, “Nem Luxo, Nem Lixo”, entre outros, fazendo com que Rita fosse conhecida como a principal estrela do rock nacional naquele período, deixado de ser a ex-Mutante para ser apenas Rita Lee.      Rita conseguiu através desta obra dialogar com diferentes públicos que gostam de rock, falando de amor e de posições sexuais em “Lança Perfume”, trazendo uma melodia que envolve e contagia o ouvinte em “Bem-Me-Quer” e animando as festas e baladas com “Baila Comigo”.   Trazendo grandeza e brilhantismo em sua intepretação impecável em todas as faixas do álbum.      Em 2020 a Universal Music decidiu celebrar este marco do pop e do rock nacional lançando uma reedição remasterizada em vinil, que sem dúvidas tem um conteúdo atemporal.        Com músicas que estão no imaginário das pessoas até hoje, essa obra bem como toda a carreira da artist

A jogada de Frank Ocean por trás de 'Blonde'

     Channel Orange (2012), álbum de estreia de Frank Ocean foi aclamado pela crítica e ganhou diversos prêmios, inclusive o Grammy de melhor álbum urbano contemporâneo em 2013. Todo esse prestígio fez com que Ocean tivesse bastante autonomia quanto aos seus próximos projetos.      Nesses 4 anos de diferença de um álbum para o outro, Frank Ocean continuou compondo músicas para projetos futuros, fazendo parcerias e também compôs para outros artistas como em “Superpower” de Beyoncé.  Por mais que Blonde (2016) seja oficialmente seu segundo álbum antes dele, foi lançado o Endless (2016), um álbum visual exclusivo para assinantes da Apple Music.       Dois álbuns lançados no mesmo ano é bem incomum, mas isso se originou de um conflito de Frank com sua gravadora da época 'Def Jam Recordings'. Em 2009 eles tinham assinado um contrato de dois álbuns, neste período ele não tinha muito apoio vindo da gravadora, então de forma independente lançou sua mixtape “Nostalgia, Ultra” (2011) que

Análise dos impactos do álbum “Blonde” do Frank Ocean

       "Blonde" é um álbum do cantor norte-americano Frank Ocean, lançado em 20 de agosto de 2016. A obra apresenta uma mistura de R&B, pop e elementos experimentais, incluindo faixas admiráveis como "Nikes," "Ivy," "Pink + White," "Self Control" e "Nights." O artista aborda questões pessoais e emocionais em suas letras, explorando temas de identidade, amor e autodescoberta, tornando "Blonde" um trabalho profundamente íntimo.      O lançamento do disco sofreu alguns adiamentos, o que gerou muita expectativa por parte dos fãs. Apesar dessa demora na produção, o álbum foi amplamente elogiado pela crítica musical e recebeu altas classificações em publicações musicais. Trata-se de um projeto inovador e visto como um divisor de águas na música contemporânea, inspirando uma nova geração de artistas a explorar fronteiras musicais.        Antes do lançamento da obra, Frank Ocean se declarou bissexual, o que alimentou

“Blonde” ocasiona um mix de sentimentos e opiniões (sejam elas boas ou ruins)

E se consagra como uma obra de arte subjetiva        Costumo pensar que artigos de opinião vão além de apenas dizer o que pensamos. Palavras soltas, jogadas ao ar e sem o mínimo de embasamento de nada servem além de empobrecer um texto. Christopher Breaux, ou Frank Ocean, me fez explorar duas vertentes pessoais: a primeira, a que não gostou e tampouco se identificou com as letras; a segunda, uma busca dolorosa para encontrar críticas imparciais. Mas é a partir desse ponto que minhas palavras se desenrolam: doa a quem doer, o artista é 8 ou 80 ── e para mim, ele foi um 8.      Zero seria crueldade. Ainda que seu estilo me desagrade e faça meus ouvidos sangrarem, existe uma credibilidade quando olho para os seus quase trinta milhões de ouvintes mensais. Se fosse tão deplorável, acredito que ele não continuaria a lançar outros projetos. Então, meus olhos correm para outra direção.                 Seu estilo musical carrega um hip hop alternativo, que facilmente seria a trilha sonora d

Frank Ocean e os mistérios (ou surpresas) de sua vida e carreira

     Christopher Francis Ocean Frank (ou Christopher Edwin Breaux – seu nome de batismo) nasceu em Long Beach, na Califórnia – Estados Unidos no dia 28 de outubro de 1987 (atualmente está com 36 anos). Sua trajetória foi iniciada por meio da composição, na qual Christopher escreveu letras para artistas como Justin Bieber, John Legend e Beyoncé.      Em 2009, Frank conseguiu um contrato com a gravadora Def Jam Recordings e começou a trilhar sua carreira como cantor. Atualmente, sua discografia conta com um mixtape intitulado “Nostalia, Ultra” (2011), um projeto visual chamado “Endless” (2016) e dois álbuns: “Channel Orange” (2012) e “ Blonde” (2016), sendo o último deles o foco do blog desta semana.      Com 17 faixas, “Blonde” mostra o lado mais criativo do artista, com um mix de experimentações sonoras e aspectos líricos inovadores. A vulnerabilidade e os sentimentos aflorados do cantor são muito bem desenvolvidos em cada faixa do disco.      Em uma rara entrevista para NY

"X" consolida a identidade visual de Ed Sheeran

Imagem
O minimalismo na estética visual é algo presente em “X”, de Ed Sheeran. A cor verde na capa representa a vida, leveza, nostalgia e romance presente nas narrativas abordadas no disco.  A grande marca da identidade visual dos álbuns do ruivo são os símbolos matemáticos, a sequência começou no “+” e continuou com “x” ,"=” e “÷”. Em entrevista para o The Project NZ, o cantor comentou que acreditava não ter boa aparência para aparecer na TV, “Então eu meio que descobri uma maneira e pensei ‘vou fazer isso com cores e símbolos. Adoraria chegar em um ponto em que há um outdoor apenas com vermelho e um sinal de igual, ou verde com uma multiplicação, ou azul com uma divisão, ou laranja com um sinal de mais, e as pessoas dizem "oh, vai lançar um álbum do Ed'”, completou. Apesar de não ter uma identidade visual completa, os clipes são sempre ilustrados com a dança em diferentes momentos, seja em uma boate e karaokê como acontece em “Sing”. Ou como em “Don´t” que perspectiva muda, a

Um álbum sincero e verdadeiro, Ed Sheeran destrincha sentimentalismo em suas letras

Imagem
     Uma setlist romântica, repleta de sentimentos e lirismos que qualquer pessoa consegue se identificar. É isso que Ed Sheeran traz em seu álbum “X”, carregado de letras sobre saudades, devoção e entrega ao amor. A playlist ideal para os apaixonados de plantão. As narrativas encontradas são tão reais, sinceras e profundas, que mesmo aqueles que entendem o básico da língua inglesa conseguem sentir tudo o que o cantor transmite com sua voz.       Emoção é o que não falta. Existe uma entrega profunda, que acaricia a alma dos corações aflitos e partidos, como se sua intenção fosse dizer que todos os amantes não estão sozinhos e que suas dores são ouvidas, sentidas e, principalmente, entendidas. E sua reprodução, que não deixa a desejar em nenhum dos aspectos, explora ritmos do mais lento ao mais agitado, entregando um banquete de opções para serem destrinchadas e usufruídas emocionalmente de acordo com as necessidades pessoais dos ouvintes.       O álbum também se demonstra atemporal, ap

Contexto histórico do álbum “X” do Ed Sheeran

Imagem
     O álbum "X" marca o segundo trabalho de estúdio do cantor e compositor Ed Sheeran, sucedendo sua obra de estreia intitulada "+", ou "plus", divulgado em 2011. O disco foi lançado em 20 de junho de 2014 na Austrália e na Nova Zelândia e 23 de junho de 2014 nos outros países, alcançando de imediato uma grande audiência.      A obra rendeu críticas positivas e teve muito sucesso na primeira semana de vendas. Os grandes destaques foram os singles "Don't", "Sing", "Thinking Out Loud", "Bloodstream" e "Photograph".      A produção deste projeto ocorreu ao longo dos anos de 2013 e 2014, durante uma turnê de Sheeran em Dublin. Nesse período, surgiu a notícia de que o artista estava colaborando com os renomados produtores Rick Rubin e Pharrell Williams, e logo depois, Pharrell Williams confirmou sua participação no projeto. Embora tenha havido um breve atraso no lançamento, devido ao entusiasmo de Ed em

Com o lançamento de “X”, Ed Sheeran atinge novo patamar

Imagem
     Em 23 de junho de 2014, o cantor britânico Ed Sheeran lançou seu segundo álbum de estúdio, o “X” (multiply), pela Asylum Records e Atlantic Records. O disco é um dos trabalhos mais consagrados do cantor, que alavancou seu sucesso após o lançamento.      “X” é composto por 17 faixas, dentre elas, hits como “Thinking Out Loud”, que no ano seguinte do lançamento, virou musica tema do casal Mari (Bruna Marquezine) e Ben (Maurício Destri), da novela I love Paraisópolis, da TV Globo e "Photograph". A faixa "All of the Stars" também esteve presente na trilha sonora do filme americano A Culpa É das Entrelas.       Com o álbum, Ed Sheeran conquistou, pela primeira vez, o número 1 da parada norte-americana Billboard.   O ruivo tornou-se o artista pop com maior vendagem de 2014 e só na semana de estreia foram vendidas 275 mil cópias.      Entre os países que mais ouviram o disco, estão o Reino Unido e o Brasil. Nas plataformas de streaming, nas primeiras semanas, o

“X” consolidou Ed Sheeran nos charts ao redor do mundo

Imagem
 Lançado em junho de 2014, o álbum “X” do cantor e compositor britânico Ed Sheeran já chegou sendo um sucesso de vendas. O disco representa um lado mais experimental do britânico, uma vez que o cantor passeia por novos gêneros como pop, R&B e até um pouco de rap. Apenas na primeira semana, “X” chegou ao topo das paradas de 12 países.  “Muitas pessoas têm álbuns de estreia realmente bem sucedidos e não conseguem repetir isso nunca. Eu não queria cair nesse campo [...] espalhei minhas asas musicalmente, mas ainda sou eu no núcleo.” contou, Ed durante uma entrevista para a Billboard naquele ano.  Pode-se dizer que os singles promocionais causaram bastante burburinho nos charts de música. A faixa “Sing”, por exemplo, presenteou o cantor com o seu primeiro número um nas paradas do Reino Unido. Já a canção “Photograph”, lançada como quinto e último single do “X”, recebeu certificação de platina em países como Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Itália.  Em 2014, Ed Sheeran recebeu o BRIT

Folklore: Uma nova era da Taylor Swift em meio a pandemia de COVID-19

Imagem
Folklore é o oitavo álbum de estúdio de Taylor Swift. Lançado em 24 de julho de 2020 por meio da editora Republic Records, a produção foi reconhecida com o grande destaque da época, rendendo para a artista o prêmio de álbum do ano no Grammy. A obra surgiu no contexto da pandemia de COVID-19, período marcado por uma longa quarentena, e que para Swift, resultou no cancelamento da turnê mundial prevista para promover o disco anterior “Lover” (2019). Nesse período de isolamento Taylor leu e assistiu ficções que serviram como inspiração para suas criações. Experimentar diferentes pontos de vista narrativos resultou na composição de músicas que vão além do estilo biográfico que marca sua carreira.   Em razão da pandemia, a artista adaptou um estúdio de gravação dentro de sua casa. O processo criativo e de produção foi, portanto, auxiliado remotamente por uma equipe espalhada ao redor do país. Parte desse processo foi documentado no longa metragem “Folklore: The Long Pond Studio Session